Por: Eduardo Pinhata
Por muitos anos a evolução tecnológica na humanidade foi lenta, isso porque os meios com que as experiências, que traziam benefício para a vida (como o fogo, os artesanatos, a fundição de metal, etc), eram propagadas lentamente. As informações eram transmitidas de boca a boca ou por meio de relações entre mestres e aprendizes, entre outros. Os conhecimentos registrados também eram pouco difundidos, pois eram escritos a mão e difícil acesso ( poucas pessoas sabiam ler e se soubessem, tinham que saber ler a língua que foi escrita a informação). Com o passar do tempo, a tecnologia foi aumentando e as formas de transmitir informações também, e isso acabou gerando um ciclo que se alimentava. Por exemplo, quando inventaram a prensa e os livros puderam se difundir mais facilmente, o conhecimento pode se difundir com facilidade gerando mais pessoas capazes, que aumentavam a tecnologia.
Pelo trecho acima, pode-se concluir que a evolução da humanidade e sua tecnologia estão ligadas à facilidade de transmissão de conhecimento e pela união de pessoas interessadas no avanço da tecnologia, seja seu interesse gerado por questões financeiras, políticas, etc. Tendo isso em vista, o IEEE , criado em 1884 nos E.U.A., é uma sociedade técnico-profissional internacional, dedicada ao avanço da teoria e da prática da engenharia nos campos da eletricidade, eletrônica e computação. Ela junta 312.000 associados, entre engenheiros, cientistas, pesquisadores e outros profissionais, em cerca de 150 países. Além dessa união de profissionais da mesma área, eles contam com uma grande biblioteca digital. Se formos comparar a história com o IEEE e sua criação, vemos que é uma organização que contém os pré-requisitos necessários para que a tecnologia possa ser desenvolvida: Pessoas com o mesmo propósito e conhecimento de fácil acesso.
Os ramos do IEEE que estão em várias faculdades são muito úteis, pois são eles que, como cabos que podem conectar mais e mais computadores em uma rede, são esses ramos que levam a informação da existência dessa sociedade para os universitários, podendo cada vez mais aumentar a quantidade de pessoas dedicadas a uma só tarefa. Várias cabeças pensando em um problema é melhor do que apenas uma.
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Pinhata